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A Síndrome dos Olhos de Gato.

Quem nunca reparou nos olhos dos felinos e os achou incríveis? 

Além do fato de terem uma “terceira pálpebra” chamada de membrana nictitante, que protege os olhos da secura e de danos externos, possuem uma das melhores visões noturnas do mundo animal, dilatando tanto suas pupilas para aproveitar toda luz de um ambiente escasso. 

Contrapartida, em ambientes com grande luminosidade, as pupilas dos gatos se contraem e ganham um formato de filete, diminuindo a entrada de luz. 

A Coloboma. 

E se eu te disser que existe uma condição conhecida como “Síndrome dos Olhos de Gato”, onde as pupilas das pessoas se tornam semelhantes as pupilas de fenda dos felinos? 

Essa síndrome se chama Coloboma, é uma doença rara e que pode atingir a pupila e a íris, ou outras partes do corpo. Está associada ao cromossomo 22, e pode ser herdada ou pode resultar de uma mutação genética aleatória. 

O que é a Coloboma? 

Consiste em uma malformação do tecido ocular ainda na fase embrionária, como resultado, a criança nasce com a ausência de uma parte do tecido ocular em determinadas partes do olho, podendo ser afetado um ou ambos os olhos. 

A doença leva o nome de “Síndrome dos Olhos de Gato” pela semelhança que ocorre quando o Coloboma é da íris, levando-a ser em fenda, tal qual os olhos de gato. 

A apresentação mais comum do Coloboma é a que falta um pedaço da íris, mas também pode atingir o nervo óptico, a retina, a pálpebra e até mesmo outras partes do corpo, como os rins. 

Sintomas e Tipos de Coloboma

Os sintomas do Coloboma podem ser variados conforme o tipo manifestado na pessoa, entretanto, os sintomas mais comuns são: 

  • Pupila em forma de ‘buraco de fechadura’;
  • Sensibilidade excessiva para a luz;
  •  Falta de um pedaço da pálpebra;
  • Dificuldades para enxergar que não melhoram com óculos.

E os tipos de Coloboma podem mudar de acordo com a área do olho afetada, sendo classificado os principais em: 

  • Coloboma palpebral: se nasce com falta de um pedaço da pálpebra superior ou inferior, mas tem uma visão normal;
  • Coloboma do nervo óptico: faltam partes do nervo óptico, que podem acabar afetando a visão ou causar cegueira;
  • Coloboma da retina: a retina está pouco desenvolvida ou possui pequenas falhas que afetam a visão, podendo criar manchas escuras na imagem enxergada, por exemplo;
  • Coloboma macular: existe uma falha no desenvolvimento da região central da retina e, por isso, a visão é muito afetada.

E ao se tratar de uma Coloboma do nervo óptico, da retina ou da mácula também podem surgir graves diminuições na capacidade para enxergar e, algumas crianças, podem até nascer com cegueira.

O Tratamento. 

O tratamento do Coloboma ocorre variante à parte afetada, podendo até não ser necessário em algum dos casos, por se tratar de uma doença congênita. 

Se o Coloboma afetar a visão central, e impedir a capacidade da criança de ler, escrever e reconhecer as expressões faciais das pessoas, é necessário o acompanhamento de especialistas rotineiramente, e apesar de ainda não se existirem cirurgias corretivas (salvo os casos de Coloboma da pálpebra, onde é possível fazer cirurgias plásticas para a correção) há outros métodos de tratamento, como: 

  • Uso de lentes de contato coloridas: possuem uma íris pintada que permite esconder a pupila com formato semelhante à de um gato;
  • Uso de óculos de sol ou colocação de filtros nas janelas de casa e do carro: ajudam a diminuir a quantidade de luz quando existe sensibilidade ocular em excesso.

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