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Como enxergamos as cores e o Daltonismo

Você provavelmente já parou para pensar o por que de enxergarmos o mundo colorido, e não como em um filme antigo, onde tudo era preto e branco. 

A resposta para essa pergunta é: as cores não existem. Parece uma informação chocante, sim! Mas na verdade as cores são “fabricadas” pelo nosso cérebro através da luz natural que chega até nossos olhos. A cor natural, nada mais é que a luz que vibra de tudo e todos ao nosso redor, tendo a tonalidade branca (que é composta por todos os espectros de cores que conhecemos, do vermelho e laranja, até o azul e violeta). Logo, ao falarmos de cores, falamos de luz! 

O fenômeno que diferencia uma cor da outra no meio dessa luz, é chamado de “comprimento de onda”, pois as cores vibram em velocidades diferentes, e quanto mais rápida ela for, e antes chegar na retina, mais azulada ela será, e quanto mais lenta, mais avermelhada.  

Como as cores chegam até nós? (ou ‘até nossos olhos?’) 

As tonalidades só acontecem na presença da luz, sem ela, não há cor. Apenas um espaço vazio, representado pelo preto. Em ambientes com pouca infusão de luminosidade, tendemos a enxergar muito pouco do que está ao nosso redor por conta da falta de luz ali presente, como não temos luz para refletir os objetos à nossa volta, acabamos por não conseguir distinguir o que é o que. 

Tirando as situações de pouca incidência de luz, nós normalmente enxergamos tudo colorido, pois a luz branca é a mistura de diversas cores. Um exemplo a se observar, é quando olhamos uma maçã, visualizamos o vermelho e não o azul! Isso acontece porque a cor não está no objeto, mas é refletida quando ele é iluminado por uma luz branca que absorve todas as cores, expondo somente o vermelho. É essa luz que chega aos nossos olhos.

Quando você olha um objeto, a sua imagem atravessa a córnea e depois a íris, que é a responsável por regular a quantidade de luz recebida pela pupila. Após passar pelo cristalino, a imagem é focada sobre a retina, de forma invertida, sendo consertada pelo cérebro para que enxerguemos qualquer coisa da forma que ela realmente é.

Ao chegar na retina, existem algumas células bem pequenas que emitem informações para o cérebro: os bastonetes funcionam em lugares mais escuros, enquanto os cones se adaptam à luz e são responsáveis pelas imagens coloridas que captamos do mundo. 

Daltonismo

Ao falarmos de cores e visão, devemos levar em conta, principalmente, pessoas com alterações na visão, tal como o Daltonismo, também conhecido por discromatopsia ou discromopsia, é uma alteração na maioria dos casos de origem genética, mas também pode surgir como consequência de lesões na estrutura dos olhos ou dos neurônios responsáveis pela visão. 

O Daltonismo é uma alteração da visão em que a pessoa não consegue distinguir algumas cores, principalmente o verde do vermelho. É um distúrbio da percepção visual identificado pelo não-funcionamento dos cones, que são responsáveis pela diferenciação das cores. Essa condição não tem cura, porém, o estilo de vida da pessoa pode ser adaptado para que tenha uma vida próxima do normal e sem dificuldades, podendo ser indicado por um profissional da Saúde Ocular o uso de óculos para o daltonismo, por exemplo. 

O diagnóstico dessa alteração pode ser feito através de testes que permitem avaliar a capacidade da pessoa em diferenciar as cores, como o Teste de Ishihara, que consiste na identificação de números ou caminhos que estão presentes em imagens com padrões de cores diferentes. Assim, de acordo com a capacidade da pessoa em identificar o que está contido nas imagens, o profissional pode confirmar o diagnóstico e indicar o tipo de daltonismo que a pessoa possui, sendo eles:

  • Daltonismo acromático: também conhecido por monocromacia, é o tipo mais raro de daltonismo, em que a pessoa enxerga a preto, branco e cinza, não vendo outras cores;
  • Daltonismo dicromático: a pessoa não possui um receptor de cor e, por isso, não consegue identificar as cores vermelhas, verde ou azul; 

 -Vermelho (protanopia)
– Verde (deuteranopia)
– Azul (tritanopia)

  • Daltonismo tricromático: é o tipo mais comum, onde a pessoa possui uma leve dificuldade em distinguir as cores, as mais afetadas são vermelho, verde e azul, e suas diferentes tonalidades, como um vermelho e um laranja mais avermelhado. 

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