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Câmera do olho

Câmera inteligente, o Olho.

Você certamente já desejou poder congelar aquelas ocasiões especiais para que durem mais, certo? Ou então desejou ter uma câmera embutida em seus olhos para registrar em tempo real momentos que gostaria de rever novamente mais tarde, sem a necessidade de ter que pegar seu telefone para realizar o registro

E se eu te disser que nossos olhos e as câmeras fotográficas têm muito mais em comum do que pensamos? O olho captura imagens semelhantes às da câmera fotográfica. A anatomia da câmera tem mais semelhanças com um globo ocular biológico do que muitos imaginariam, incluindo a córnea semelhante à lente e a retina semelhante a um filme.

Os processos da Fotografia. 

Para compararmos os dois, é importante sabermos como é o processo funcional de uma câmera escura, o que deu origem às câmeras que conhecemos hoje: É basicamente, um caixa composta por paredes escuras, e possui um orifício em um dos lados, e na parede paralela a este orifício, uma superfície fotossensível é colocada (Nas câmeras analógicas, o filme). O funcionamento da câmara escura é de natureza física. O princípio da propagação retilínea da luz permite que os raios luminosos que atingem um objeto e passem pelo orifício da câmara sejam projetados no lado oposto ao orifício onde é colocado o filme que contém uma substância química sensível à luz. Esta projeção produz uma imagem real invertida do objeto na superfície do filme. E quanto menor o orifício por onde a luz entra é, mais nítida a imagem formada se torna, pois a incidência de luz vinda de outras direções é bem menor. Hoje, o controle da luz se dá através do diafragma da câmera, onde podemos ajustar a quantidade de luz a se entrar na câmera.

 

Assim como podemos observar na imagem, a luz e a imagem entram pelo orifício e projetam a imagem na parede paralela em formato invertido, sendo ali fixada pelo material fotossensível e levando ao processo de revelação mais tarde.

Nas câmeras mais modernas e digitais que conhecemos hoje, esse processo continua muito parecido, excluindo o fato de não utilizarmos mais o material fotossensível para a fixação da imagem. Na fotografia digital, partimos do princípio onde a luz que reflete do objeto se transforma em uma corrente elétrica, que é lida pela máquina em código binário (código de números que a câmera gera e traduz) e se converte na imagem que aparece no visor.Os responsáveis pela formação das imagens são pequenos elementos chamados pixels. Os pixels são pequenos pontinhos luminosos, invisíveis a olho nu, sensíveis às três cores primárias: o vermelho, o verde e o azul.

Semelhança: olhos e câmera.

Já nossos olhos funcionam através da luz refletida pelos objetos, que atravessa a córnea, a pupila, o cristalino e chega à retina, onde células especializadas codificam a imagem e o nervo óptico leva o estímulo para o cérebro. Reparou semelhanças?

Enquanto a câmera possui o seu diafragma, que controla a entrada de luz, nossos olhos possuem a pupila. Conforme a luz de um ambiente, a íris de contrai ou se expande, fechando ou dilatando a pupila, assim permitindo que nossa visão se adapte aos ambientes.

A córnea e o cristalino funcionam como um conjunto de lentes em uma câmera, concentrando os raios de luz enviados à retina, no fundo do olho. Por ser uma lente que refrata a luz, ela forma uma imagem invertida.

Quando a imagem não chega corretamente na retina ocorre defeito de refração (miopia, hipermetropia, astigmatismo ou presbiopia), que podem ser corrigidos com lentes corretoras -diagnosticadas pelo Refrator de Greens ou Caixa de Prova – ou em casos mais graves, com cirurgias. Sempre recomendamos que caso repare qualquer coisa fora do comum com sua visão, procure um profissional especializado.

A luz quando chega na retina estimula células especializadas, os fotorreceptores, a converter o impulso luminoso em estímulo elétrico. Existem 2 tipos: os cones, especializados em visão colorida e de detalhes, localizados especialmente na região central e os bastonetes, especializados na visão noturna, que se localizam na periferia da retina. O estímulo elétrico decodificado pelas células da retina é conduzido para o cérebro que interpreta as informações e nos devolve a imagem em frações de segundo.

Os cones e bastonetes são para nossos olhos, o que os pixels são para as câmeras, atuando no processo de ler e interpretar a luz que chega até nós, tanto na câmera quanto em nossos olhos. Reparou em todas as semelhanças? Nossos olhos são, uma câmera inteligente, que capta, gera e traduz milhares de frames por minuto, em alta definição. Além de armazenar tudo isso transformando esses momentos em memórias.

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